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Atividade Presencial - Disciplina 28 (ACE): Prevenção de Desastres e Vigilância em Saúde
Exemplo Fictício
Como Agente de Combate às Endemias (ACE), participei da atividade prática da Disciplina 28, que tem como objetivo desenvolver a capacidade de relacionar teoria e prática por meio da observação direta do território.
A visita foi realizada com acompanhamento do preceptor, em um local público com histórico de acúmulo de resíduos e água parada, condições favoráveis à proliferação de vetores e ao surgimento de doenças.
Desenvolvimento da Atividade
Local visitado e condições observadas
O local visitado foi um córrego próximo a uma área residencial. Durante a visita, foram observados resíduos sólidos acumulados, água parada e presença de vegetação densa, fatores que podem favorecer o aparecimento de vetores como o mosquito Aedes aegypti e roedores.
A comunidade próxima demonstrava pouco conhecimento sobre o impacto ambiental e sanitário dessa situação.
Influência das mudanças climáticas
Durante períodos de chuva intensa, o volume de água no córrego aumenta, provocando alagamentos e espalhando resíduos.
Essas condições ampliam o risco de doenças como dengue, leptospirose e chikungunya.
Em períodos de estiagem, a água parada em pequenos recipientes se torna ideal para a reprodução de mosquitos. Portanto, os riscos se modificam conforme o clima.
Ações e estratégias do ACE
Como ACE, realizei ações educativas junto aos moradores, orientando sobre o descarte correto do lixo, limpeza de quintais e eliminação de criadouros.
Propus também articulação com a equipe da Atenção Primária à Saúde (APS) para encaminhar à Secretaria de Meio Ambiente a limpeza e desobstrução do córrego.
Além disso, sugeri campanhas comunitárias de conscientização sobre o impacto das mudanças climáticas e a importância da prevenção de desastres.
✅ Conclusão
A atividade possibilitou compreender a importância da atuação do ACE como agente transformador no território.
Por meio da observação e diálogo com a comunidade, foi possível identificar fatores de risco, compreender a relação entre clima e doenças, e propor ações práticas que contribuem para a redução de agravos e promoção da saúde ambiental.
Quadro: Risco, vulnerabilidade e danos à saúde da população e ao meio ambiente
| Risco(s) | Vetor(es) | Doença(s) ou Agravo(s) | No cenário observado, quando há mudança climática (chuva, frio, seca etc.), os riscos podem mudar? | Ação(ões) e Estratégias do(a) ACE para reduzir os riscos | |
|---|---|---|---|---|---|
| Água parada em recipientes e córrego sujo | Mosquito Aedes aegypti | Dengue, Zika, Chikungunya | Sim. Durante o período de chuvas há aumento de criadouros e proliferação de mosquitos. | Educação em saúde, eliminação de criadouros, limpeza de áreas e orientação sobre armazenamento de água. | |
| Acúmulo de lixo e entulho | Ratos | Leptospirose | Sim. Em períodos de enchente o risco aumenta devido ao contato da população com água contaminada. | Orientação sobre descarte correto de resíduos e solicitação de limpeza urbana. | |
| Vegetação alta e mato | Escorpiões | Acidentes por picadas | Sim. O aumento da temperatura favorece a presença de escorpiões e outros animais peçonhentos. | Capina e manutenção de terrenos limpos; orientação à comunidade. | |
| Animais soltos e dejetos | Moscas e baratas | Doenças diarreicas | Sim. Com o calor, há maior proliferação de insetos transmissores de doenças. | Educação ambiental e incentivo à limpeza e cuidados com os animais domésticos. | |
| Depósito irregular de resíduos | Diversos (mosquitos, ratos, baratas) | Doenças infecciosas e zoonoses | Sim. As chuvas espalham o lixo, ampliando os riscos de contaminação. | Mobilização comunitária e articulação com a prefeitura para coleta e fiscalização. |
