ACS em Destaque - Mortalidade Infantil no Brasil Cai 94% em 75 Anos

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Mortalidade infantil no Brasil cai 94% em 75 anos



Unicef atribui queda a vacinação, SUS, soro caseiro e programas públicos

Livro e exposição celebram trajetória da instituição no país

A mortalidade infantil no Brasil teve uma queda histórica de 94% em 75 anos, segundo dados do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Em 1950, 16 a cada 100 crianças morriam antes de completar 1 ano. Hoje, essa proporção caiu para apenas uma a cada 100.

Os dados fazem parte da celebração dos 75 anos do Unicef no Brasil, marcados pelo lançamento do livro “UNICEF, 75 anos pelas Crianças e pelos Adolescentes – Uma História em Construção” e da exposição “Passos para o Amanhã”, durante evento comemorativo no Palácio Itamaraty, em Brasília, nesta quarta-feira (16 de julho).

Avanços na saúde pública explicam a transformação

De acordo com o Unicef, os principais fatores responsáveis por esse avanço foram:

  • O Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde
  • A disseminação do soro caseiro, promovida por campanhas como as da Pastoral da Criança
  • A criação e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)
  • O Programa Agentes Comunitários de Saúde
  • O Programa Saúde da Família

Essas políticas públicas contribuíram para reduzir mortes evitáveis por diarreia, doenças respiratórias e desidratação, principais causas de óbitos em bebês.

“O Brasil está salvando muitas crianças”, diz Unicef

Mário Volpi, Chefe de Desenvolvimento e Participação de Adolescentes do Unicef no Brasil, destacou:

O Brasil está salvando muitas crianças da mortalidade infantil, e a grande conquista foi que o país avançou para garantir que as crianças sobrevivam, especialmente aquelas que morriam por causas totalmente evitáveis, como as doenças respiratórias e a diarreia...”

Educação e alfabetização também melhoraram

Outro dado destacado é o avanço na alfabetização. Em 1950, apenas 49,5% da população adulta era alfabetizada. Em 2022, esse número subiu para 93%, resultado de mudanças estruturais nas políticas educacionais ao longo das décadas.

Desafios persistem: pobreza, internet e saúde mental

Apesar dos avanços, o Unicef alerta para desafios que o Brasil ainda precisa superar:

  • Redução da pobreza e das desigualdades
  • Enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes
  • Regulação do mundo digital

Segundo Volpi:

“Temos um grande desafio de regulação das grandes empresas de tecnologia de informação e comunicação. O mundo digital precisa ser regulado para proteger crianças e adolescentes. Infelizmente, a internet se tornou um universo onde muitas sofrem bullying, racismo, violência e abusos. É preciso ter controle sobre isso e promover educação digital tanto para crianças quanto para os pais.”

Além disso, mudanças climáticas e saúde mental aparecem como temas centrais nos próximos anos.


Por: Redação www.acsace.com.br Fonte: Agência Brasil