👇🏻👇🏻👇🏻
Siga nosso Whatsapp AQUI
Ferramentas e aplicativos úteis na rotina dos agentes de saúde e endemias
Com base na leitura do e-book "Integração das Ações dos Agentes de Combate às Endemias e dos Agentes Comunitários de Saúde: Formação Técnica e Práticas no Território", é possível identificar diversas ferramentas e aplicativos que podem ser extremamente úteis para apoiar a atuação integrada dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) nas visitas domiciliares, como ilustrado na história de Gerusa e Pedro.
1. Aplicativo e-SUS Território
Páginas: 109 a 111
O e-SUS Território é um aplicativo móvel desenvolvido pelo Ministério da Saúde especificamente para os ACS e ACE. Ele permite o registro em tempo real das atividades realizadas no território, mesmo em locais com acesso limitado à internet, pois funciona offline, com sincronização dos dados posterior.
Funcionalidades relevantes:
- Cadastro de domicílios e pessoas no território;
- Registro de visitas domiciliares;
- Registro de ações educativas e de vigilância;
- Georreferenciamento de residências e focos;
- Atualização e acompanhamento de dados epidemiológicos.
No caso de Pedro e Gerusa, o uso do e-SUS Território permite a comunicação direta com a equipe de saúde, o envio de informações atualizadas e a mobilização rápida de recursos, como a limpeza de focos de dengue, como exemplificado na narrativa.
2. Sistema e-SUS APS
Páginas: 86–87 e 77–78
O e-SUS APS (Atenção Primária à Saúde) é o sistema central onde são armazenadas e analisadas as informações coletadas em campo pelos agentes. Ele é utilizado por gestores, enfermeiros, médicos e demais profissionais da saúde.
Utilidades práticas:
- Consolidação dos dados enviados pelo aplicativo e-SUS Território;
- Acompanhamento de indicadores de saúde;
- Planejamento das ações da equipe de saúde com base em dados reais;
- Monitoramento da cobertura e desempenho dos agentes.
A comunicação eficaz entre Gerusa, Pedro e a equipe de saúde se fortalece quando os dados das visitas domiciliares são integrados no e-SUS APS, tornando possível decisões rápidas e baseadas em evidências.
3. WhatsApp
Página: 86
Embora não seja uma ferramenta institucional, o uso do WhatsApp® foi citado como uma prática comum entre agentes e equipes de saúde para agilizar a comunicação diária e emergencial.
Benefícios:
- Troca rápida de informações entre agentes e profissionais de saúde;
- Organização de ações comunitárias e campanhas;
- Compartilhamento de imagens de possíveis focos de vetores;
- Envio de alertas em tempo real, como fez Gerusa no caso da Gripe.
A agilidade proporcionada por essa ferramenta favorece respostas imediatas a situações de risco, surtos ou demandas de saúde coletiva.
4. Sistema PNCD (Programa Nacional de Controle da Dengue)
Página: 35
O SisPNCD é utilizado principalmente pelos ACE e tem como objetivo registrar ações de controle vetorial, sendo uma fonte de dados para a vigilância epidemiológica municipal, estadual e federal.
Aplicações:
- Monitoramento de pontos estratégicos (borracharias, ferro-velhos etc.);
- Registro de atividades de controle de foco (inseticidas, larvicidas);
- Apoio na tomada de decisão em situações de emergência, como surtos de dengue.
No caso de Pedro, ao identificar um foco de dengue e repassar imediatamente as informações, o sistema permite que o Centro de Controle de Endemias atue rapidamente, evitando novos casos.
Importância da integração e uso das tecnologias
Páginas: 45, 58 e 61
A integração entre os agentes e o uso de tecnologias digitais é apontada no e-book como uma estratégia fundamental para a efetividade das ações de promoção, prevenção e controle de doenças.
O uso dos aplicativos mencionados permite:
- Maior eficiência no uso do tempo dos agentes;
- Redução de retrabalho (por evitar papelada e duplicação de registros);
- Melhoria da qualidade das informações de saúde coletadas;
- Maior integração entre Vigilância em Saúde e Atenção Primária, o que fortalece o cuidado integral.
Com base na história de Gerusa e Pedro e nos conteúdos apresentados no e-book, os aplicativos e ferramentas mais úteis para a rotina integrada dos ACS e ACE são:
- e-SUS Território (registro em tempo real das visitas e dados do território);
- e-SUS APS (análise e integração das informações para decisões em saúde);
- WhatsApp (comunicação rápida e informal para apoio entre equipes);
- SisPNCD (controle e monitoramento de focos e vetores de doenças endêmicas).
Essas tecnologias, somadas à capacitação dos profissionais, proporcionam melhor atendimento à população, respostas mais rápidas a surtos, maior precisão nos diagnósticos comunitários e valorização dos agentes que atuam diretamente nas casas das pessoas.