Aos 73 anos, idosa com Parkinson se forma em curso técnico de Agente comunitário de saúde pela UFPR.

Um exemplo de força e perseverança.

Foto: Arquivo pessoal

Ana Regina Silveira, nascida em Alexandra, a primeira colônia italiana do Paraná, decidiu retomar seus estudos após se tornar viúva e perder sua mãe. Aos 65 anos, ela escolheu a educação como uma forma de distração. Começou com o ensino fundamental, seguiu para o ensino médio e, finalmente, realizou seu sonho ao concluir a faculdade, obtendo o tão desejado diploma do curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde (TACS) na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

"Eu fiz o teste de seleção e passei. Eu sempre tive um objetivo. Eu queria voltar a estudar", enfatiza Ana. Ela lembra que encontrou o curso técnico que tanto almejava durante a Feira de Profissões de 2018, realizada pela UFPR em Piraquara. Ana escolheu a UFPR devido à sua credibilidade e reputação como uma instituição respeitável na qual sempre desejou estudar.

Ana e sua turma em visita ao laboratório da UFPR. Foto: Arquivo pessoal


Mesmo enfrentando o desafio de ser diagnosticada com mal de Parkinson em 1998, Ana Regina não se deixou deter em sua busca pelo diploma acadêmico, conquistando-o na idade em que estava. "Quando fui para a faculdade, já estava com a doença, mas isso não me impediu, pois eu já estava em tratamento. A vida continua, e enquanto houver vida, há esperança, não pelo dinheiro, mas pela satisfação de ajudar o próximo", ressalta.

Ana e sua turma em visita ao laboratório da UFPR. Foto: Arquivo pessoal

No entanto, um dos maiores desafios enfrentados durante sua jornada acadêmica foi a pandemia, que Ana descreve como um obstáculo significativo. Mesmo assim, ela persistiu e concluiu o curso técnico em Agente Comunitário de Saúde em 2022.

Atualmente, aos 75 anos, Ana não trabalha na área, mas continua a contribuir socialmente, participando do grupo de extensão "Amigos Solidários na Dor do Luto", do curso de Psicologia da UFPR, todas as segundas-feiras. Silveira acredita firmemente que a terceira idade possui valiosas experiências de vida que podem enriquecer a vida dos jovens de hoje. "As pessoas idosas têm experiências de vida muito importantes para os jovens de hoje, que não podem ser adquiridas apenas nas salas de aula, mas no convívio com a família e a comunidade".

Foto Arquivo pessoal

Atualmente, a UFPR conta com mais de mil estudantes com 40 anos ou mais, e dona Ana é uma parte importante da história da instituição.

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Fonte UFPR

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