Ministério da Saúde Atualiza Orientações Sobre Vigilância do Oropouche

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Ministério da Saúde Atualiza Orientações Para Vigilância do Oropouche 

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Insetos da espécie Culicoides paraensis, popularmente chamados de maruim ou mosquito-pólvora. Foto: Coleção de Ceratopogonidae do IOC/Fiocruz


O Ministério da Saúde atualizou recentemente as orientações sobre a vigilância e o controle do vírus Oropouche, uma doença transmitida pelo inseto maruim. A atualização foi divulgada em uma nota técnica nesta semana e visa reforçar as estratégias de enfrentamento da doença, que tem registrado aumento de casos em diversas regiões do Brasil. 🇧🇷

📈 Cenário Epidemiológico e Aumento de Casos

Desde 2023, o Brasil tem enfrentado um crescimento no número de casos de Oropouche. Até a semana epidemiológica 50 de 2024, foram registrados 11,6 mil casos confirmados em 22 estados, com exceção de Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul, que apenas registraram casos importados. A transmissão vertical (de mãe para filho) também tem se tornado uma preocupação, com cinco casos confirmados de transmissão vertical, incluindo quatro óbitos fetais. ⚠️

O estado do Espírito Santo tem sido o epicentro da doença, com 98,7% dos casos registrados nas últimas semanas. O governo local intensificou a vigilância e a testagem para identificar a presença do vírus em amostras negativas para outras arboviroses. 🦠

🧬 Atualizações nas Orientações de Vigilância e Investigação

O Ministério da Saúde destaca a importância da investigação epidemiológica para identificar os locais de infecção e o transmissor do Oropouche. A doença, que é de notificação obrigatória, apresenta risco epidêmico, e o acompanhamento de óbitos suspeitos continua sendo uma prioridade. 🧐

A nota técnica também orienta sobre a definição de casos para assistência e vigilância, além de reforçar a necessidade de investigações sobre a transmissão vertical e a entomovirologia, que estuda os insetos transmissores do vírus. 🦟

🦠 Sintomas e Tratamento da Doença

A infecção pelo vírus Oropouche pode causar sintomas como febre, dor de cabeça intensa, dor muscular e nas articulações, tontura, náuseas e vômitos. Em casos graves, podem ocorrer sangramentos e problemas no sistema nervoso. Os sintomas costumam durar de 2 a 7 dias e o tratamento deve ser orientado conforme o quadro de cada paciente. É importante ressaltar que alguns sintomas podem ser semelhantes aos da dengue. 🏥

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Imagem: Reprodução
Infestação de Maruins

🛡️ Prevenção e Medidas de Controle

Para evitar a exposição ao maruim, transmissor do Oropouche, o Ministério da Saúde recomenda as seguintes medidas:

  • Uso de roupas protetoras: calças, camisas de mangas longas, meias e sapatos fechados.
  • Evitar exposição ao transmissor: o maruim é mais ativo ao amanhecer e ao entardecer.
  • Instalação de telas e mosquiteiros: para bloquear a passagem do vetor.
  • Uso de repelentes: embora a eficácia contra o maruim não seja comprovada, repelentes podem ajudar contra outros insetos, como o Aedes aegypti.
  • Manejo ambiental: manter o ambiente limpo e evitar acúmulo de material orgânico, como folhas e frutos de plantas.
  • Cuidados com gestantes: evitar atividades que possam expor as grávidas ao vetor. 🤰

📅 Capacitação e Monitoramento Contínuo

Desde o início de 2024, o Ministério da Saúde tem intensificado suas ações de capacitação e monitoramento para fortalecer a vigilância, a assistência e a pesquisa relacionadas ao Oropouche. Entre as iniciativas estão a promoção de oficinas, webinários e treinamentos, além da publicação de diversas notas técnicas sobre o manejo da doença e a investigação de casos suspeitos, especialmente em gestantes. 🏫

Essas atividades são fundamentais para sensibilizar profissionais de saúde e aprimorar os protocolos de diagnóstico e manejo clínico da doença. 


Acesse AQUI : NOTA TÉCNICA Nº 117/2024-CGARB/DEDT/SVSA/MS



Por: Redação www.acsace.com.br Fonte: Ministério da Saúde