Big Data no Combate à Dengue e outras Arboviroses

👇🏻👇🏻👇🏻 

Siga nosso Whatsapp AQUI

Secretaria de Saúde do Distrito Federal adota Big Data no Combate à Dengue

Imagem: Reprodução Internet

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) implementou uma nova tecnologia de Big Data para intensificar e agilizar as ações de combate à dengue. O uso dessa ferramenta permitirá um monitoramento mais preciso e uma resposta mais rápida aos surtos da doença. Recentemente, servidores da SES-DF passaram por um treinamento especializado para operar essa inovação, que se configura como um importante aliado na luta contra o mosquito Aedes aegypti.

O que é Big Data?

Big Data refere-se ao processamento e análise de grandes volumes de dados, que são gerados em alta velocidade e em formatos variados, como números, textos, imagens e até dados de sensores. Essas informações são coletadas de diversas fontes e analisadas para identificar padrões e tendências. No contexto da saúde pública, o Big Data permite o uso de informações em tempo real para tomar decisões mais rápidas e eficazes, melhorando a resposta a surtos de doenças, como a dengue, e facilitando o monitoramento de fatores ambientais e epidemiológicos.

Tecnologia de Big Data no combate à dengue

O treinamento, realizado na Gerência de Rede de Frio da SES-DF no dia 3 de dezembro, marcou o início do uso de um painel digital que reúne dados essenciais para a atuação da Secretaria de Saúde. Esse painel inclui indicadores de notificação de casos e exames laboratoriais relacionados à dengue, fornecendo uma visão clara e imediata da situação epidemiológica.

Painel Digital: mais agilidade e precisão nas ações

Victor Bertollo, assessor de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, destacou a importância da ferramenta:

"Teremos mais eficiência nas ações de combate ao vetor, pois conseguiremos visualizar em tempo real os dados epidemiológicos e laboratoriais, com análises automatizadas e a geração de mapas de calor detalhados."

Com isso, será possível direcionar as ações de forma mais eficaz, aproveitando a tecnologia para uma vigilância epidemiológica e ambiental mais eficiente.

Treinamento para utilização do painel digital que reúne indicadores de notificação e de exames laboratoriais da dengue. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

Investimentos em saúde pública: R$ 2 milhões em ferramentas inteligentes

O uso do Big Data faz parte de um investimento de R$ 2 milhões em ferramentas inteligentes para Vigilância à Saúde, com o objetivo de aprimorar a resposta às arboviroses, como a dengue, zika e chikungunya.

Impacto do painel digital na vigilância epidemiológica

A diretora da Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta, enfatizou a relevância do painel digital, que complementa o plano de contingência reformulado para o controle das arboviroses:

"Esses profissionais poderão utilizar os indicadores a seu favor, analisando as tendências e comparando atendimentos em relação à semana anterior ou ao ano passado. É um diagnóstico visual e didático, que facilita a interpretação dos dados."

Facilitando o trabalho de campo com dados completos

A agente de vigilância ambiental, Ana Bispo de Castro, envolvida nas ações contra o Aedes aegypti em Ceilândia, elogiou o painel digital e suas funcionalidades:

"É um painel muito interessante e valioso. É interativo, permite filtragem e acesso a dados completos, o que nos ajudará a tomar decisões mais rápidas."

Da mesma forma, o agente de vigilância ambiental, Uziel da Silva Alves, atuante em Taguatinga, expressou sua satisfação com as novas ferramentas:

"Temos acesso a todos os dados da nossa região, incluindo endereços, casos suspeitos e tipos de sorotipo de dengue. Essas informações são muito mais completas e a agilidade facilita bastante nosso trabalho."

Big Data no enfrentamento das endemias

Com a implementação dessa nova tecnologia, a SES-DF fortalece suas ações no combate à dengue e outras arboviroses, promovendo uma vigilância mais eficaz e dinâmica. O uso de Big Data representa um avanço significativo na saúde pública do Distrito Federal, possibilitando decisões mais rápidas e baseadas em dados confiáveis para enfrentar a epidemia do mosquito Aedes aegypti.

Por: Redação www.acsace.com.br Fonte: Saúde-DF