Leishmaniose Visceral Canina: Proteja o melhor amigo do Homem

Leishmaniose Visceral Canina: Estratégias de Controle e Prevenção.

A leishmaniose não tem cura, mas tem tratamento
Imagem: Divulgação

Descubra as Medidas Essenciais para Proteger Seu Cão e Sua Comunidade

A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença infecciosa grave que afeta os cães, transmitida pela picada do mosquito palha. Neste artigo, exploraremos as ações recentes da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Teófilo Otoni para fortalecer o controle da LVC na região.

Capacitação para Agentes de Endemias e Veterinários

No período de 28 a 30 de novembro, a Superintendência Regional de Saúde( SRS )Teófilo Otoni promoveu uma capacitação vital sobre o Programa de Controle da Leishmaniose Visceral Canina. Destinada aos agentes de endemias e médicos veterinários da área, essa iniciativa visa fortalecer a compreensão e as práticas de controle da doença.

Foto: SES-MG

Proliferação do Mosquito Palha

A falta de higiene ambiental propicia a proliferação do mosquito palha, vetor da LVC. Em sua fase larval, esse inseto se alimenta de matéria orgânica, incluindo lixo doméstico, frutos apodrecidos, folhas e fezes de animais. Saiba como evitar condições favoráveis à reprodução do vetor.

Estratégias de Controle da Doença

Desde 2006, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Este programa visa integrar medidas de controle, incluindo diagnóstico precoce, tratamento adequado de casos humanos, controle do reservatório canino e do vetor.

Desafios e Metas Locais

Apesar de a região ser considerada endêmica para a LVC, apenas 10 dos 32 municípios da SRS Teófilo Otoni implementaram o programa em 2023. A conscientização sobre a importância do controle da doença na população canina é fundamental para reduzir a incidência da leishmaniose visceral humana.

Diagnóstico e Tratamento de Cães Infectados

O protozoário Leishmania infantum chagasi é o agente causador da LVC, comprometendo as defesas do organismo do animal. A detecção precoce é crucial. A médica veterinária Marla Oliveira D'esquivel destaca a necessidade de comunicação imediata ao tutor do cão diagnosticado. Saiba mais sobre o tratamento e as opções disponíveis.

Desvendando os Desafios do Diagnóstico e Tratamento

Conheça os Sintomas, Opções de Tratamento e Cuidados Essenciais para Cães com LVC

A Leishmaniose Visceral Canina (LVC), causada pelo protozoário Leishmania infantum chagasi, é uma condição que afeta as defesas do organismo dos animais, resultando em alterações nos órgãos vitais. Neste artigo, abordaremos os desafios enfrentados no diagnóstico e tratamento, além de destacar as opções disponíveis para cuidadores de pets.

Sintomas Reveladores

Cães afetados pela LVC podem apresentar uma variedade de sintomas, desde fraqueza até lesões no focinho e nas orelhas, emagrecimento e crescimento anormal das unhas. Reconhecer esses sinais precocemente é crucial para iniciar o tratamento de maneira eficaz.

O Caso de Meg: Um Alerta Tardio

A história da cadela Meg, diagnosticada tardiamente com LVC após uma cirurgia na mandíbula, destaca a importância de exames regulares. Com resultados de sangue indicando anemia e problemas renais, a suspeita da doença surgiu tarde demais, resultando em complicações fatais sete meses após o diagnóstico.

Treinamento sobre coleta de sangue dos cães para a realização de testes rápidos e sorológicos
Foto: SES-MG

Decisões Difíceis para Tutores

Ao confirmar a leishmaniose visceral em um cão, tutores são confrontados com decisões difíceis. A médica veterinária Marla Oliveira D’esquivel, de Teófilo Otoni, enfatiza que a entrega para eutanásia ou a recusa desse procedimento são escolhas do tutor. No caso da recusa, é crucial adotar imediatamente medidas preventivas, como o uso da coleira à base de deltametrina.

Diagnóstico Acessível, Tratamento Particular

Os exames para diagnosticar a LVC são oferecidos gratuitamente na rede pública de saúde. No entanto, o tratamento do cão é particular e não coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento autorizado pelo Ministério da Agricultura, Milteforan, requer administração ao longo da vida do animal e sob supervisão de um médico veterinário particular.

Desafios no Tratamento e Cuidados Necessários

D’esquivel destaca que a LVC não tem cura, e o tratamento deve ser adaptado à condição fisiológica do animal. Muitas vezes, os cães já estão debilitados, não respondendo adequadamente ao tratamento, o que pode levar a situações de maus-tratos por parte dos tutores. É crucial estar ciente desses desafios ao optar pelo tratamento.

Ao compreender os desafios do diagnóstico e tratamento da Leishmaniose Visceral Canina, os tutores podem tomar decisões informadas sobre o cuidado de seus animais de estimação. A prevenção, a detecção precoce e o acompanhamento veterinário são fundamentais para garantir o bem-estar dos nossos fiéis amigos.

Prevenção da Leishmaniose Visceral Canina

Conheça as medidas preventivas para proteger seu cão e sua comunidade:

- Controlar os vetores (flebotomíneos) por meio da limpeza de quintais e terrenos, recolhendo folhas e galhos. - Podar árvores, aumentando a insolação e evitando assim o sombreamento do terreno para não propiciar condições favoráveis à multiplicação do flebotomíneo. - Descartar adequadamente o lixo orgânico para que animais hospedeiros do parasita, como ratos e gambás, não se aproximem das casas. - Utilizar medidas de proteção individual, como o uso de repelentes, especialmente no final da tarde e à noite, telas nas janelas e portas e mosquiteiros. - Realizar limpeza periódica dos abrigos de animais domésticos. - Manter os animais domésticos fora das casas à noite, para não atrair os insetos vetores. - Evitar construir as casas muito próximas às matas, respeitando uma distância de 400 a 500 metros. - Promover ações de educação em saúde com a sociedade.

Ao adotar essas práticas, contribuímos para o controle efetivo da Leishmaniose Visceral Canina e protegemos nossos animais de estimação e comunidade. Participe ativamente dessas iniciativas e construa um ambiente mais seguro para todos.

Fonte: SES-MG

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