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Estado do Rio registra quarta morte por febre do Oropouche
Mais uma morte por febre do Oropouche é registrada no estado do Rio
O estado do Rio de Janeiro confirmou a quarta morte causada pela febre do Oropouche em 2025. A vítima mais recente é uma mulher de 38 anos, moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), ela frequentou um parque da cidade em maio e foi hospitalizada posteriormente.
Exames realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmaram a presença do vírus.
“Desde que o vírus entrou em nosso estado, no ano passado, temos trabalhado no aperfeiçoamento de nossas rotinas e na assistência oferecida aos pacientes”, destacou a secretária estadual de Saúde, Claudia Mello.
Casos são considerados isolados, diz SES-RJ
Os três primeiros óbitos ocorreram nas cidades de Cachoeiras de Macacu, Paraty e Macaé. De acordo com a SES-RJ, não há registros de surtos ou de novos casos graves nos municípios onde as mortes ocorreram. Técnicos do Ministério da Saúde acompanham a evolução da doença no estado.
Até esta quarta-feira (4 de junho), foram confirmados 1.836 casos da febre do Oropouche em todo o território fluminense. As cidades com maior número de notificações são:
- Cachoeiras de Macacu – 672 casos
- Macaé – 517 casos
- Angra dos Reis – 392 casos
- Guapimirim – 172 casos
O que é a febre do Oropouche e como se prevenir
A febre do Oropouche é causada por um vírus transmitido principalmente pelo maruim (Culicoides paraensis), um inseto pequeno, comum em áreas de mata, cachoeiras e plantações. Os sintomas são semelhantes aos da dengue:
- Febre
- Dor de cabeça
- Dores nas articulações e músculos
- Náuseas e vômitos
- Calafrios
A maioria dos pacientes se recupera em até sete dias.
“A febre do Oropouche é nova no nosso estado e requer atenção redobrada”, alertou o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Mário Sergio Ribeiro.
Dicas de prevenção contra o maruim
Para reduzir o risco de infecção, a SES-RJ recomenda:
- Usar roupas que cubram braços e pernas
- Aplicar óleos corporais ou repelentes nas áreas expostas
- Limpar terrenos, eliminar criadouros e restos orgânicos
- Instalar telas de malha fina em portas e janelas
A febre do Oropouche ainda não tem vacina ou tratamento específico, sendo essencial o diagnóstico precoce e medidas de prevenção.