Alta de Vírus Sincicial Respiratório causa surto de SRAG em crianças

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Alta de VSR causa surto de SRAG em crianças no Brasil

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Imagem: www.acsace.com.br

Boletim da Fiocruz aponta aumento de hospitalizações por vírus respiratórios -Aumento de casos em crianças preocupa especialistas

Divulgado nesta quarta-feira (30/4), o novo Boletim InfoGripe da Fiocruz alerta para a crescente circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), responsável pelo aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças pequenas. Os estados mais afetados estão nas regiões Centro-Sul, Norte e Nordeste, com índices de incidência variando de moderado a muito alto.

Segundo a pesquisadora Tatiana Portella, da Fiocruz:

"Nesta semana, os cientistas seguem observando, em diversos estados, a tendência de aumento das hospitalizações por SRAG associado ao vírus influenza."

Situação se agrava entre os idosos

O relatório também aponta o aumento da mortalidade por influenza A entre idosos. As internações por influenza A atingem níveis moderados a altos no Mato Grosso do Sul, Amazonas e Pará.

“As hospitalizações por influenza A, que atingem principalmente a população de jovens, adultos e idosos, têm crescido em muitos estados do país”, informa a pesquisadora.

Etiqueta respiratória e vacinação são fundamentais

A Fiocruz reforça a importância de medidas preventivas como o uso de máscaras em locais com aglomeração, manutenção da etiqueta respiratória e vacinação contra influenza, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.

“É fundamental que todas as pessoas elegíveis se vacinem contra o vírus da influenza o quanto antes”, reforça Portella.

SRAG por diferentes vírus

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a presença dos vírus entre os casos positivos foi de:

  • 57% por VSR,
  • 21,8% por influenza A,
  • 20,3% por rinovírus,
  • 3,1% por Sars-CoV-2 (Covid-19).

Entre os óbitos, a prevalência foi:

  • 46,4% por influenza A,
  • 14,7% por VSR,
  • 20,4% por Sars-CoV-2.

Capitais e estados em alerta

Dezoito capitais apresentam nível de alerta ou alto risco de SRAG, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Manaus, Campo Grande, Belém, Porto Alegre e Florianópolis.

Entre os estados com risco ou alto risco, destacam-se: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e o Distrito Federal.

Situação em 2025

Desde o início do ano epidemiológico de 2025, foram notificados 45.228 casos de SRAG, sendo:

  • 42,9% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório,
  • 38,4% por VSR,
  • 27,9% por rinovírus,
  • 20,7% por Sars-CoV-2,
  • 11,2% por influenza A.

Por: Redação www.acsace.com.br Fonte: Agência Fiocruz