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Disciplina 7 - Mais Saúde com Agente. Dicas para Responder o Fórum
Sugestão para ACE
Como Agente de Combate às Endemias (ACE), meu papel em situações de emergência é fundamental para prevenir e controlar surtos de doenças. Aqui estão as ações e recomendações baseadas em minha experiência e formação:
Situação Observada no Abrigo
- Cenário: 120 pessoas alojadas em espaço fechado, com colchões no chão e pouca ventilação.
- Sinais de alerta: Dez pessoas com tosse persistente, sendo que três apresentam febre e suor noturno.
Esses fatores aumentam o risco de doenças respiratórias como tuberculose, infecções virais e até leptospirose, considerando o contexto pós-enchente.
Recomendações e Ações do ACE
1. Triagem e Monitoramento
- Identificar casos suspeitos: Verificar se os indivíduos apresentam sintomas como tosse persistente, febre, suor noturno, ou outros sinais de alerta.
- Registrar e acompanhar: Manter um registro diário dos casos suspeitos para informar a vigilância epidemiológica.
2. Isolamento e Proteção
- Isolar sintomáticos: Sugerir a separação dos casos suspeitos em uma área ventilada do abrigo.
- EPIs: Orientar voluntários e profissionais a usar máscaras e outros equipamentos de proteção ao lidar com os casos.
3. Melhoria do Ambiente
- Ventilação: Promover a circulação de ar no espaço, mesmo durante a noite, para reduzir o risco de transmissão de doenças respiratórias.
- Higiene: Organizar a limpeza frequente do abrigo, especialmente áreas comuns e colchões.
4. Educação em Saúde
- Higiene respiratória: Ensinar os moradores a cobrir a boca ao tossir e a lavar as mãos frequentemente.
- Identificação de sintomas: Incentivar os abrigados a relatar rapidamente qualquer sintoma à equipe de saúde.
Vigilância e Notificação
Como ACE, sei que notificar casos suspeitos é essencial para a vigilância epidemiológica. A notificação permite:
- A investigação de possíveis surtos;
- O rastreamento de contatos próximos;
- A implementação de ações rápidas para evitar a propagação da doença.
Sinais que Exigem Notificação Imediata
- Tosse persistente por mais de duas semanas.
- Febre noturna ou contínua.
- Sudorese noturna acompanhada de outros sintomas.
Importância do Trabalho Integrado
A atuação no abrigo requer a colaboração entre a equipe de saúde, defesa civil e voluntários. Meu trabalho como ACE é garantir que todos compreendam os riscos e ajam para minimizar impactos à saúde pública.
O registro, a vigilância e a educação são as ferramentas mais importantes para controlar endemias e proteger a comunidade.
Sugestão para ACS
Como Agente Comunitário de Saúde (ACS), meu papel em situações de emergência é atuar diretamente com a comunidade, observando as condições de saúde, orientando as pessoas e garantindo que medidas preventivas sejam implementadas. Aqui estão as ações e recomendações específicas para este contexto:
Análise da Situação no Abrigo
- Cenário: 120 pessoas vivendo em espaço fechado, com colchões no chão e janelas fechadas durante a noite.
- Problema: Dez pessoas com tosse persistente, sendo que três têm febre e suor noturno.
- Riscos: Condições favoráveis à disseminação de doenças respiratórias, como tuberculose e gripe, além de outras doenças infecciosas.
Ações e Recomendações do ACS
1. Monitoramento de Saúde da Comunidade
- Identificar sintomas: Conversar com os moradores para identificar novos casos de tosse, febre ou outros sintomas respiratórios.
- Registrar informações: Anotar os casos suspeitos e manter a equipe de saúde informada para acompanhamento e possível notificação.
2. Educação em Saúde
- Orientar sobre higiene respiratória: Explicar a importância de cobrir a boca ao tossir ou espirrar e lavar as mãos frequentemente.
- Reconhecer sinais de alerta: Ensinar a comunidade a identificar sintomas preocupantes, como febre prolongada e suor noturno, e a relatar imediatamente.
3. Melhoria do Ambiente no Abrigo
- Promover a ventilação: Orientar a abertura das janelas durante o dia e, sempre que possível, à noite, de forma segura para evitar o frio excessivo.
- Organizar o espaço: Ajudar a organizar os colchões de maneira que as pessoas fiquem menos aglomeradas, reduzindo a transmissão de doenças.
4. Apoio à Vigilância Epidemiológica
- Comunicar casos suspeitos: Informar à equipe de saúde local e à vigilância epidemiológica sobre os sintomas observados, garantindo a notificação rápida.
- Auxiliar no isolamento: Sugerir que pessoas com sintomas sejam separadas em uma área específica do abrigo.
Atenção Especial às Doenças Comuns em Abrigos
Doenças Respiratórias
- Sinais de alerta: Tosse persistente, febre, suor noturno, dificuldade para respirar.
- Prevenção: Uso de máscaras, ventilação adequada e higienização regular.
Leptospirose
- Causa: Contato com água contaminada pela urina de ratos.
- Prevenção: Evitar o contato com águas de enchente e manter o abrigo limpo.
Doenças de Pele
- Problema: Aglomeração e pouca ventilação podem causar micoses ou escabiose.
- Prevenção: Higiene pessoal e limpeza do espaço compartilhado.
Importância do Registro e Notificação
Registrar os casos e notificá-los é essencial para garantir que a equipe de saúde tome as medidas necessárias. Isso ajuda a:
- Identificar surtos precocemente;
- Planejar recursos e intervenções;
- Proteger a saúde de todos os moradores e evitar a propagação de doenças.
Trabalho em Conjunto
Como ACS, sei que meu papel é ser a ponte entre a comunidade e a equipe de saúde. Ao observar, orientar e comunicar, ajudo a prevenir complicações e garantir a saúde de todos no abrigo. Trabalhar em equipe, com foco na educação e na vigilância, é o caminho para superar desafios como este.
Por: Redação www.acsace.com.br