O documentário concentra-se na dedicação dos profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiras e agentes comunitários.
O filme foi dirigido por Ana e Helena Petta, duas irmãs, tem uma duração de 81 minutos e conquistou o prêmio da mostra competitiva do festival É Tudo Verdade em 2022. O organizador do evento, o jornalista Amir Labaki, descreveu o documentário como um "registro notável de um momento heróico e sombrio da história contemporânea do Brasil." Embora o filme tenha sido considerado para a corrida pelo Oscar, acabou não sendo selecionado como finalista.
Ana Petta é uma atriz, enquanto Helena é uma médica infectologista com doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade de São Paulo (USP) e uma das criadoras da série Unidade Básica exibida na TV por assinatura. O documentário concentra-se na dedicação dos profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiras e agentes comunitários, que enfrentaram uma luta desigual em meio a uma das maiores crises do país, enquanto o presidente negava a gravidade da situação. O filme é apresentado do ponto de vista desses profissionais de saúde, destacando a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) em sua batalha incansável contra a crescente doença em todo o país, repleto de imagens dramáticas e de sofrimento que marcaram esses anos difíceis.
Por fim, a médica e professora da Universidade Federal de Pernambuco, Rafaela Pacheco, frequentemente brinca com seus alunos ao se referir ao sistema público de saúde, chamando-o de "a" SUS, enfatizando a importância desse sistema. Além disso, o documentário inclui críticas à "política de saúde" do governo anterior, com relatos de pessoas que tomaram o "kit cloroquina" de forma inadequada e sofreram consequências graves, incluindo a perda de amigos, familiares e colegas de trabalho em meio à pandemia.
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Fonte: Rede Brasil Atual
