Casos de dengue disparam no Sudeste

Somados, MG e ES têm mais de 500 mil registros.

Prefeitura reforça ações de prevenção à dengue em cemitérios
Agente faz vistoria contra a dengue em cemitério do Rio - Edu Kapps / SMS

O Ministério da Saúde alerta para uma onda de dengue no país nos últimos meses. E no Sudeste o número de casos disparou este ano.

A chegada do verão, quando as chuvas aumentam em grande parte do país, é o momento mais adequado para reforçar o cuidado com a doença. O clima quente e úmido acelera a proliferação das larvas do mosquito Aedes aegypti. E este ano, o número de casos disparou em vários estados.

Só no Rio de Janeiro já foram registrados mais de 39.369 casos – quatro vezes mais que no ano passado. Com isso, quase duzentos agentes da Vigilância Ambiental em Saúde eliminaram a epidemia de dengue em 20 cemitérios da cidade do Rio. A ação, apoiada pela prefeitura no final de outubro, poderá evitar uma explosão de casos no Dia de Finados . Os números são ainda mais assustadores em outros estados do Sudeste. Minas Gerais, que teve quase 90 mil casos no ano passado, agora tem quase 400 mil. No Espírito Santo, foram registrados apenas 66 casos da doença em 2022. Mas agora o número ultrapassa 126 mil.

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O Ministério da Saúde afirma que trabalha para conter uma possível onda de dengue.

“Estamos num momento oportuno para evitar chegar ao cenário que os epidemiologistas prevêem. Por parte do Ministério da Saúde, estamos trabalhando atualmente no planejamento e na intensificação da interação com estados e municípios para que esses componentes estejam preparados para o aumento de casos que é esperado no próximo período, ou mesmo essa suposição que poderá ocorrer”, explicou Alda da Cruz, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

O diretor reforça o alerta para que a população fique alerta aos primeiros sinais da doença.

“É importante que ele também esteja atento aos sinais de alerta. Depois a manutenção de febre alta, dor abdominal, vômitos persistentes, ocorrência de sangramento. E lembre-se que a hidratação também é muito importante para evitar que evolua para formas mais graves”, afirmou Alda da Cruz.

Fonte: G1

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