Mais de 1 milhão de brasileiros são infectados pela dengue todos os anos, segundo o Ministério da Saúde
Doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, são responsáveis por um número significativo de afastamentos do trabalho, segundo uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Nos últimos dois anos, foram mais de 15 milhões de casos, o que resultou em um prejuízo anual de mais de R$ 844 milhões para as empresas.
Os sintomas da dengue são febre alta, dor de cabeça, náusea, enjoo, manchas vermelhas na pele, sangramento, dor abdominal e vômito. No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas são infectadas pela doença todos os anos.
O combate ao mosquito é uma das medidas para reduzir o número de casos, mas especialistas acreditam que o desenvolvimento de vacinas também é importante para prevenir os sintomas graves. Um imunizante 100% nacional já está em fase final de aprovação no Instituto Butantan.
A vacina, com o vírus atenuado, é capaz de induzir a produção de anticorpos sem causar a doença. Os testes da vacina estão sendo realizados com 17 mil voluntários de todo o país, em 16 centros de pesquisa.
"Nos voluntários que tomaram a vacina, eles tiveram 80% menos casos de dengue sintomática do que nos voluntários que receberam placebo", afirma Fernanda Boulos, diretora médica do Instituto Butantan.
A vacina deve ficar pronta no ano que vem e, para entrar no Programa Nacional de Imunizações (PNI), deve ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Em março, a Anvisa liberou a QDENGA, uma vacina desenvolvida por um laboratório japonês. A vacina, de duas doses, custa R$ 800.
"Tem demonstrado essa eficácia realmente muito significativa de 80% de redução de casos de dengue sintomática e 90% de redução nos casos de hospitalização", afirma Vivian Kiran Lee, representante da empresa no Brasil.
Confira a Matéria do SBT News:
Mais informações sobre a Vacina da dengue: Instituto Butantan
