Dengue: Sintomas, Prevenção e Ações para Combater o Mosquito

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Dengue: Sintomas, Prevenção e Como Combater o Aedes aegypti

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Imagem: Sesa

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que continua sendo um grande problema de saúde pública no Brasil. A eliminação dos criadouros do mosquito é essencial para controlar não só a dengue, mas também outras doenças como Zika e chikungunya. Neste artigo, você entenderá os principais sintomas da dengue, como prevenir a doença e as ações recentes do Ministério da Saúde para combater o mosquito transmissor.

Sintomas da Dengue

Os sintomas da dengue geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. Eles podem variar de leves a graves, e é importante reconhecê-los para procurar atendimento médico imediato. Os principais sintomas incluem:

Sintomas Comuns da Dengue

  • Febre alta de início abrupto
  • Dor de cabeça intensa, especialmente atrás dos olhos
  • Dores musculares e nas articulações
  • Diarreia
  • Náuseas e vômitos
  • Dor nas costas
  • Manchas vermelhas na pele (exantema)
  • Conjuntivite (olhos vermelhos)

Sinais de Alarme e Dengue Grave

Em casos mais graves, é possível que a doença evolua para dengue com sinais de alarme ou dengue grave, que exigem cuidados médicos urgentes. Os sinais de alarme incluem:

  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes
  • Acúmulo de líquido no corpo
  • Sangramento de mucosas (nariz, gengiva)
  • Dificuldade respiratória
  • Queda da pressão arterial

Esses sinais podem ser fatais e necessitam de atendimento médico imediato. A presença de taquicardia, pulso fraco, suor excessivo e extremidades frias deve ser tratada como uma emergência.

Prevenção da Dengue

A prevenção da dengue é a chave para evitar a propagação do mosquito Aedes aegypti. As principais medidas incluem:

Como Eliminar os Criadouros do Mosquito

  • Elimine recipientes que acumulam água (pneus, garrafas, vasos de plantas)
  • Mantenha caixas d'água e outros reservatórios devidamente tampados
  • Limpe calhas e lajes para evitar o acúmulo de água

Proteção Contra Picadas

  • Use repelentes e roupas de mangas compridas, especialmente durante o dia, quando o mosquito é mais ativo.
  • Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada do mosquito.

A colaboração da população é fundamental. É importante também permitir a entrada dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) para inspeção e orientação nas residências.

Vacinação Contra a Dengue

Em 2023, o Ministério da Saúde do Brasil iniciou a distribuição da vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS), focando em crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos em municípios selecionados. Essa vacina é uma ferramenta adicional no combate à doença, mas não substitui as medidas preventivas mencionadas.

Campanha Nacional de Conscientização

O Ministério da Saúde lançou a segunda fase de sua campanha nacional de conscientização sobre a prevenção da dengue, Zika e chikungunya. O foco agora é alertar a população sobre os sintomas dessas doenças, com o slogan: “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, Zika e chikungunya é agora”.

Fases da Campanha

  • Primeira fase (outubro de 2023): Destacava a importância de eliminar os criadouros do mosquito com o slogan “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”.
  • Segunda fase (dezembro de 2023): Foca no reconhecimento de sintomas como febre, dores de cabeça e manchas vermelhas no corpo, incentivando a população a procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

O objetivo é intensificar a vigilância e a prevenção das arboviroses, especialmente durante o período chuvoso. O governo federal está trabalhando para reduzir os casos e óbitos causados por essas doenças, com um foco em diagnóstico precoce, prevenção e assistência médica.

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A Participação Ativa da População é Essencial

O controle da dengue depende da participação ativa da população. Eliminar criadouros, usar repelentes e buscar ajuda médica ao identificar sintomas são medidas que ajudam a reduzir a disseminação da doença e a proteger a saúde pública.


Por: Redação www.acsace.com.br  Fonte: Ministério da Saúde