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InfoGripe: Covid-19 Mantém Curva de Crescimento no Brasil
Aumento de Casos de SRAG por Covid-19
O novo Boletim do InfoGripe, divulgado em 19 de setembro, revela que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) relacionados à Covid-19 continuam em crescimento em diversas regiões do Brasil. O relatório, que analisa dados da Semana Epidemiológica (SE) 37, indica um aumento significativo de casos no Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Situação nos Estados
Além dos estados mencionados, Minas Gerais e Paraná também apresentam leve aumento nos casos de SRAG, especialmente entre os idosos. A análise sugere que o crescimento é, em parte, atribuído ao rinovírus entre crianças e adolescentes. No entanto, já se observa sinais de desaceleração em alguns estados e até queda nas hospitalizações por rinovírus em outras regiões.
Dados Nacionais de SRAG
No cenário nacional, há uma tendência de aumento de SRAG em curto e longo prazo. A análise indica que 14 estados apresentam indícios de crescimento:
- Amapá
- Ceará
- Distrito Federal
- Goiás
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Paraná
- Pernambuco
- Piauí
- Rio de Janeiro
- Rio Grande do Sul
- São Paulo
- Tocantins
Mortalidade e Grupos de Risco
A mortalidade por SRAG continua mais elevada entre os idosos, predominantemente devido à Covid-19, seguida pela influenza A. A pesquisadora Tatiana Portella, da Fiocruz, destaca que é crucial que os grupos de risco, especialmente no Rio Grande do Sul, busquem a vacinação contra a influenza A e atualizem suas vacinas contra a Covid-19.
Crescimento de SRAG nas Capitais
O boletim também revela que 12 capitais estão enfrentando crescimento nos casos de SRAG, incluindo:
- Belém (PA)
- Belo Horizonte (MG)
- Campo Grande (MS)
- Curitiba (PR)
- Florianópolis (SC)
- Fortaleza (CE)
- Goiânia (GO)
- João Pessoa (PB)
- Macapá (AP)
- Porto Alegre (RS)
- Recife (PE)
- Teresina (PI)
Dados do Ano Epidemiológico 2024
Até o momento, foram notificados 130.231 casos de SRAG no ano epidemiológico 2024. Dentre esses, 47,8% tiveram resultados laboratoriais positivos para algum vírus respiratório. Os dados indicam que:
- 18,5% são relacionados à influenza A
- 0,8% à influenza B
- 40,1% ao VSR
- 23,8% ao rinovírus
- 18,6% à Sars-CoV-2 (Covid-19)